Documento lançado pelo Fundo das Nações Unidas para a
Infância (UNICEF) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que uma em cada
três pessoas, ou 2,4 bilhões de cidadãos do planeta, não possuem saneamento
básico.
Falta de saneamento básico é um
dos fatores para a propagação de doenças, como o cólera, no Haiti. Foto: PNUMA
O Fundo da ONU para a Infância
(UNICEF) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertaram nesta terça-feira
(30) que a falta de progresso no saneamento ameaça enfraquecer a sobrevivência
infantil e benefícios para a saúde conquistados por meio de um melhor acesso à
água potável.
Responsáveis por acompanhar os
avanços dessa meta estabelecida pelos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio
(ODM), ambas as agências publicaram o Relatório do Programa de Monitoramento
Conjunto que revela que uma em cada três pessoas – ou 2,4 bilhões de cidadãos
no planeta – carecem de saneamento básico, incluindo 946 milhões de pessoas que
defecam ao ar livre.
“Até que todos tenham acesso a
saneamento básico adequado, a qualidade do abastecimento de água vai ser
prejudicada e muitas pessoas continuarão morrendo de doenças transmitidas pela
água e relacionados com a água”, declarou a diretora do departamento de saúde
pública da OMS, Maria Neira. “O acesso à água adequada, saneamento e higiene é
fundamental para a prevenção e cuidados de 16 das 17 “doenças tropicais
negligenciadas”.
Fonte: ONU Brasil