domingo, 19 de janeiro de 2014

Há 14 anos, em 18 de janeiro de 2000, um grande vazamento de óleo atingiu a Baia de Guanabara (RJ)


1,3 milhões de litros de óleo vazaram de um duto da Refinaria Duque de Caxias (Reduc), de responsabilidade da Petrobras. O desastre deixou a Baía de Guanabara, no município do Rio de Janeiro, com uma mancha de óleo que se estendeu por uma faixa superior a 50 km².

Com o derramamento de óleo, a fauna da região foi contaminada e, com isso, catadores de caranguejos e pescadores perderam seu sustento. A mancha de óleo atingiu o manguezal da Área de Proteção Ambiental (APA) de Guapimirim, além de praias banhadas pela Baía de Guanabara (Fonte: Agência NP)



Há 14 anos, em 18 de janeiro de 2000, um grande vazamento de óleo atingiu a Baia de Guanabara, no Rio de Janeiro, prejudicando centenas de famílias de pescadores.

Grandes empreendimentos e a instalação de um complexo petroquímico estão provocando grande impacto ambiental sobre a Baía de Guanabara e afetando diretamente a pesca artesanal, que é fonte de renda para muitas famílias. Vendo as áreas de pesca diminuírem e tendo seu principal meio de vida ameaçado, os pescadores da AHOMAR - Associação Homens e Mulheres do Mar - estão lutando por seus direitos.

Mas a mobilização dos pescadores resultou em ameaças constantes às lideranças. Desde 2009, quatro pescadores membros da AHOMAR foram assassinados. Alexandre Anderson, presidente da Associação, foi incluído no Programa Nacional de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos devido às ameaças e atentados que sofreu e está fora de Magé há mais de um ano. Hoje, a sede da AHOMAR está fechada por falta de segurança para seus membros.

Defender direitos humanos também é um direito! Alexandre Anderson e os pescadores da AHOMAR devem ter garantia de segurança para permanecer em Magé e continuar sua luta por direitos.

A Anistia Internacional apoia os pescadores da Baía de Guanabara!


Campanha da Anistia Internacional da Holanda mostrando apoio a AHOMAR - Associação Homens e Mulheres do Mar.

“Agradecemos a todos os membros da Anistia Internacional da cidade de Alkmaar na Holanda, pelo importantíssimo apoio a AHOMAR”. Alexandre Anderson

Após 14 anos pescadoras e pescadores ainda não receberam as devidas indenizações da Petrobrás.


Foto: Maicon Alexandre

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