Segundo o relato da técnica em biblioteca e membro do conselho escolar, Cristiane Souza Andrade, a Escola Indígena Agustinho, da Aldeia Bororó, a 214
quilômetros de Campo Grande (MS), está em situação de abandono. A liderança
denuncia, inclusive com fotos, que até as próprias crianças e professores fazem a limpeza do
espaço onde estudam.
Veja abaixo os
questionamentos e as fotos que mostram a situação na escola indígena:
As salas de aula estão alagadas e sem a mínima condição de atender as crianças
“Para onde foi o dinheiro da
manutenção, onde a escola indígena Agustinho foi contemplada nesses 4 anos
dessa mesma direção? Até agora não tivemos essa resposta, nem conselho
escolar e muito menos comunidade!! Outra realidade também é o de professores
tendo que comprar lápis e borracha para seus alunos isso porque o prefeito
mandou kits escolares!!! E pergunto mais uma vez... está tudo certo nessa
escola? Nada acontece? Alunos pagando por irresponsabilidade de
terceiros!"
A água tem coloração escura e os banheiros estão sem condições de higiene
"Secretária Marenísia e
senhor prefeito a que ponto chegamos na escola indígena Agustinho, alunos e
professores tendo que limpar sala de aula...aí o conselho escolar que tem papel
de fiscalizar e cobrar a direção cumpre seu papel enquanto que nada acontece...
agora pergunto isso está certo? Prestação de conta até agora nada!!! E até lá
nossos alunos continuam pagando pela má direção?”
Crianças fazendo a limpeza nas salas de aula
Cristiane Souza Andrade é índígena Guarani Nhandeva, técnica em biblioteca na Escola
Indígena Agustinho, membro do Conselho Escolar e APM. Tem formação
superior em Turismo pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul.
Fotos:
Reprodução-montagem da página pessoal no Facebook da liderança Cristiane Souza Andrade
Enviado por Tereno Reginaldo para O PLANETA EM MOVIMENTO