A Mata Atlântica é um bioma presente em grande parte do território brasileiro. As florestas atlânticas são ecossistemas que apresentam árvores com folhas largas e perenes, que podem atingir de

Era encontrada em toda a linha litorânea brasileira, se estendendo do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte (regiões Meridionais e Nordeste) chegando até a Argentina e o Paraguai (regiões Sul e Sudeste). As serras e escarpas do Planalto Brasileiro tinham importantes trechos cobertos pela Mata Atlântica que era contínua com a Floresta Amazônica.
Em seguida ao descobrimento do Brasil, grande parte da vegetação atlântica foi destruída devido à exploração intensiva e desordenada da floresta. O principal alvo de extração e exportação dos exploradores que colonizaram a região foi o pau-brasil, que hoje está quase extinto. Além dele outros tipos de madeiras de valor também foram exploradas até sua quase extinção como: pequi, tapinhoã, canela, sucupira, cajarana, araribá, jacarandá, jenipaparana, urucurana, vinhático e peroba;
Mas o desmatamento foi intensificado a partir do século XX, e hoje, a Mata Atlântica encontra-se reduzidíssima, sendo considerada uma das florestas tropicais mais ameaçadas do planeta. A área de domínio original era de 1.315.460 km², o equivalente a 15% do território brasileiro, abrangendo total ou parcialmente 17 estados. Atualmente o remanescente da Mata Atlântica é 102.012 km², ou seja, 7,9% de toda área de domínio original (área cuja vegetação clímax era esta formação vegetal). Porém, mesmo estando reduzida a poucos fragmentos, estes quase sempre descontínuos, a biodiversidade de seu ecossistema é uma das maiores do planeta.
Na Região Nordeste do Brasil as condições de
sobrevivência da população se agravaram em função da extinção total da
vegetação, causando muita fome, miséria e o êxodo rural. A situação era tão
extrema, que se tornou semelhante às regiões mais pobres do mundo. As
plantações de cana-de-açúcar no Sul e Sudeste e a cultura do café foram as principais responsáveis pela derrubada da mata nativa.
A Floresta das Araucárias foi uma das mais devastadas devido ao seu valor comercial do pinho, extraída do Pinheiro-do-Paraná.Além da exploração predatória dos recursos florestais, houve também um significativo comércio de exportação de couros e peles de onças, cobras, lontras, antas, capivaras, jacarés, cotias, jaguatiricas, veados e pacas e outros animais, de penas e plumas e carapaças de tartarugas.
A Floresta das Araucárias foi uma das mais devastadas devido ao seu valor comercial do pinho, extraída do Pinheiro-do-Paraná.Além da exploração predatória dos recursos florestais, houve também um significativo comércio de exportação de couros e peles de onças, cobras, lontras, antas, capivaras, jacarés, cotias, jaguatiricas, veados e pacas e outros animais, de penas e plumas e carapaças de tartarugas.
Os ecossistemas do bioma Mata Atlântica foram
definidos em 1992 pelo CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) e são eles:
Mangues, Restingas, Floresta Ombrofólia Densa, Floresta Ombrofólia Aberta,
Floresta Ombrofólia Mista, Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional
Semidecidual.
De acordo com a Fundação SOS Mata Atlântica, o bioma
perdeu 311 km² de florestas em dois anos, esta é uma área superior a 30 mil
campos de futebol. Os dados constam do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata
Atlântica, que foi divulgado no dia 26 de maio de 2011, numa parceria entre a
Fundação SOS Mata Atlântica e o INPE ( Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
Foi avaliada a atual situação dos remanescentes da vegetação em 16 estados que fazem parte deste bioma, tendo ficado de fora o Piauí, devido a indefinição das formações florestais deste estado. A análise do Atlas se concentrou nos seguintes estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo.
Entre 2008 e
Os dados mostram que houve queda
no ritmo de desmate nos últimos anos em todos os estados tendo como comparação
os dados do levantamento anterior, no período de 2005 a 2008, com redução de
55% no desmatamento. Mas, de acordo com a diretora de gestão do conhecimento da ONG, Márcia
Hirota, é preciso manter os esforços para conservação do bioma, que atualmente
só tem 7,9% da área que ocupava originalmente.
O Dia da Mata Atlântica é comemorado em 27 de maio.
O Dia da Mata Atlântica é comemorado em 27 de maio.
Fonte:
Geografia do Brasil - Ed. Rideel - Schneeberger e Farago - 2003
Links:
http://www.wwf.org.br/
http://www.sosma.org.br/